É um tema recorrente: a pressão dos pares. Quando pretendemos iniciar um  novo negócio seja pressão positiva encorajando, seja negativa,  alertando para as 1001 coisas que podem correr mal, seguindo a boa  tradição portuguesa.
Quando um Empreendedor detecta uma necessidade, investiga o mercado e  explora a forma de rentabilizar a sua presença, é frequente que teste a  ideia e a viabilidade junto dos seus pares mais próximos que lhe  garantem confidencialidade.
Junto destes, recolhe as reacções mais diversas, desde “força, tu  consegues” até ao outro extremo com “ tem cuidado que tens contas para  pagar”.
O Empreendedor, com a sua auto-confiança e motivação, normalmente avança  com a ideia. Caso contrário, não seria empreendedor mas sim um sonhador  como muitos que encontramos todos os dias.
Ao testar a sua ideia, um bom caminho é utilizar o formulário de Plano de Negócio do IAPMEI que, embora precise de alguns ajustes, é uma excelente ferramenta para testar a viabilidade do negócio.
Depois, segue-se a recolha dos elementos para preencher os campos que  surgem na folha de cálculo. Estes campos têm como função ajudar o  empreendedor a verificar a viabilidade e a confirmar se consegue  preencher todos os requisitos para o sucesso do negócio.
Pode-se apetrechar de um amigo com experiência, de uma consultora ou de  uma incubadora de empresas que o ajudarão nas fases iniciais da criação  do negócio, para estar pronto a fazer o mais importante: Facturar.
Uma empresa tem como objectivo gerar Lucro. Claro que tem muitas outras  funções como a criação de emprego, a contribuição para o desenvolvimento  do estado da arte, a satisfação de necessidades do Consumidor e até  mesmo o cumprimento da sua responsabilidade social.
A folha de cálculo disponibilizada pelo IAPMEI é uma boa ferramenta de  planeamento e de controlo de objectivos mas para a gestão do dia-a-dia é  preciso algo mais. Algo que permita controlar os gastos, fazer facturas  e controlar os recebimentos.
Ao falar com o contabilista ele referia que a gestão que fazia da  empresa era “gestão de merceeiro”. Bem, mérito aos merceeiros que  conseguem ter dinheiro para pagar as contas todas e ainda receber o seu  devido retorno. Mais tarde, percebi que se referia à gestão de  tesouraria, ou seja: se tenho isto a receber e isto para pagar, logo  tenho X no bolso, ou nos dias que correm, no Banco.
Fazer este controlo manualmente apresentou-se como um desafio. Tive a  oportunidade de conhecer um financeiro que confessou estar no limiar de  um comportamento obsessivo de saber onde é que cada cêntimo era gasto e  de garantir que tinha documentos para suportar todas estas despesas  efectuadas.
Aqui surge o Magnifinance, para facilitar o saber onde estão as  despesas, as receitas e que documentos suportam cada movimento  financeiro. E, claro, fazer a tal “gestão de merceeiro” que nos permite  saber quanto está e estará no Banco em determinado momento, mesmo que  isso implique mais do que uma conta bancária.
Com esta informação, conseguimos que os empreendedores perdessem menos  tempo a localizar despesas e documentos e que tivessem menos noites em  claro a fazer contas de cabeça para aferir se teriam ou não capacidade  financeira em determinado momento para encarar as suas obrigações.
Com o foco afastado da área financeira e mais focada no Negócio e no  desenvolvimento do Negócio aumentam as suas possibilidades de sucesso e,  consequentemente  conseguem ouvir a frase “eu bem que te avisei” mas  pelas boas razões, dita por todos os que confiaram no sucesso do  projecto.


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